25.9.11

O que me alimenta.

O principio do caos se aproxima ( ... )


Me encontrava em um momento sem ideias, sem dialogo, sem rimas em minha vida. Pensando que a minha fonte de ideias havia secado de uma maneira permanente,então foi quando descobri que a ansiedade e a particularmente a tristeza eram uma máquina que fazia meus dedos escreverem novamente.

Isto, não é uma coisa da qual me orgulho, pelo único fato, de que minha vida não é tão ruim para que meu único alimento seja os sentimentos mais pesados que possam haver em uma pessoa. Mas quando me vejo esperando pessoas que não chegam, frustrações que me decepcionam, é como se uma caixa de palavras uteis se abrisse diante de mim. 

E por que não usa-las ?  Por que não aproveita-las para me aproximar de pessoas desconhecidas através de uma coisa que eu sei fazer mais ou menos bem !

Sempre preocupada em escutar a música certa para que a caixa não se feche, porque só existe uma fresta aberta, pequena e quase totalmente escura. E neste momento me voltam as preocupações e a tristeza se abre como um oceano profundo e escuro de sentimento e palavras que se misturam. Não há o que fazer a não ser esperar a tormenta de confusões em minha mente parar, um grito de basta não seria o suficiente para conter tal fenômeno não natural. 

Respiro uma, duas vezes e nada some tudo me consome, o meu alimento me envenena e o oceano dentro de mim me afoga.




Ana.Caro.Caska
autora 

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